Addiction
Mixed Media: Oil pastel on paper 
35x25cm, 2001, Private collection

Untitled
Mixed Media: Oil pastel on paper
35x25cm, 2001, Private Collection

 
 

"(...) Among the fourteen pieces presented by Erica, with oily pastel on paper, in small and medium formats, only those who are able to come close enough to intimately unravel her calligraphic/word, sometimes idea/thought or criticism/post-modern to the contemporary world. These are arduous pieces of work, made silently, as if revealing the layers which entwined along her life experience. Even so, the details of the plastic effect, sometimes imitative, come through and establish themselves, almost intuitively, searching for spaces destined for color/movement. Baudelaire, poetically said “anywhere outside the world”. Those words are a metaphor for the search and the affirmation of a new place, an affective one. Another consistency in Erica’s work is the presence of standard handicraft faces, features, some calligraphic pictorial semi-circles. Her message seems to be on purpose: we are all treated the same way, we are numbers, codes, letters, defining our way of acting, seeing, thinking. We are all the same. The same? Once more the question of personality, a daily condensation of man, the anonymous hard and repetitive work, crowds in silence…(...)"
Yoshiya Nakagawara Ferreira
Prof. Phd. University of State of Londrina
2001

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Metáfora do Inconsciente

"(...) Nos catorze trabalhos que a Érica apresenta, através do pastel oleoso sobre papel, em pequenos e médios formatos, só é perceptível e passível de leitura, quem se aproximar bastante para, numa atitude intimista, tentar desvendar a sua palavra/caligráfica, ora idéia/pensamento ou crítica/pós-moderna ao mundo contemporâneo. São trabalhos bem laboriosos, feitos silenciosamente, como que desvendando as camadas que foram se entrelaçando na sua vivência. Nem por isso, os detalhes de efeito plástico, às vezes mimético transparecem e se firmam como que intuitivamente, procurando espaços destinados à cor/movimento. Baudelaire, poeticamente disse: “qualquer lugar, fora do mundo”. São palavras que simbolizam metaforicamente, a busca e a afirmação de um novo lugar, uma topofilia, um lugar com afeto. Uma outra constante no trabalho de Érica é a presença de rostos, caras, artesanalmente padronizados, alguns semi-círculos pictoricamente caligrafados. Parece proposital o seu recado: somos todos tratados da mesma forma, somos números, códigos, letras, definindo o nosso modo de agir, de ver, de pensar. Somos todos iguais. Iguais? Aqui, mais uma vez se coloca a questão da personalidade, a massificação diária do homem, o trabalho anônimo, duro e repetitivo, multidões em silêncio….…(...)"
Yoshiya Nakagawara Ferreira
Prof. Phd. University of State of Londrina
2001