Affluent III - (side view)
Mixed Media: collage of Japanese map, gel ink pen and paper
Installation 20x250x5cm
(20x60x5cm each box) 2010
Exhibition Aichi Triennale, Nagoya, Japan, 2010

Affluent III - (front view)
Mixed Media: collage of Japanese map, gel ink pen and paper
Installation 20x250x5cm
(20x60x5cm each box) 2010

Affluent III - (detail)
Mixed Media: collage of Japanese map, gel ink pen and paper
Installation 20x250x5cm
(20x60x5cm each box) 2010

Affluent III - (side view)
Mixed Media: collage of Japanese map, gel ink pen and paper
Installation 20x250x5cm
(20x60x5cm each box) 2010
Exhibition Archipels, Géographies D'Extraordinaires
Galerie Exit Art Contemporain, France 2019

 

"Fluid Words are like deconstructed maps in search for a perfect home. Traced on the poetic of the written word like a visual diary, they wander in the flux of my experiences and around the contours of my imagination. Here, I insert the collage of cartographic maps of various regions of Japan, especially idealized regions like Mount Fuji. Mount Fuji became a classical of Japanese Art during Edo period (1603-1868), when it was reproduced extensively in the Japanese woodblock prints Ukiyo-e. Since then, it has become the key element in the construction of the collective imaginary of Japanese people also of Japanese descendents in Brazil. Along with maps, I introduce the poetic of Fernando Pessoa (1888-1935), classical of Portuguese literature, with poems that hide-reveal the nostalgia of an existing-absent place and the memory of words and native language."

___________________________________________

Palavras Fluidas

" Palavras Fluídas são como mapas desconstruídos à procura de um lar ideal. Traçados na poética da palavra escrita como um diário visual, percorrem o fluxo da minha vivência e os contornos da minha imaginação.
Insiro a colagem de mapas cartográficos de diversas regiões do Japão, principalmente, regiões idealizadas culturamente, como o Monte Fuji. O Monte Fuji foi reproduzido à exaustão nos clássicos japoneses de Ukiyo-e durante o período da Era Edo (1603-1868), tornando-se um ícone; elemento primordial na construção do imaginário coletivo dos japoneses, e também dos descendentes de japoneses no Brasil.
Juntamente com os mapas, introduzo a poética escrita de Fernando Pessoa, com poemas que escondem-revelando a nostalgia de um lugar existente-ausente, e também a memória da palavra e da língua pátria.

“Cantava, em uma voz muito suave, uma canção de pais longínquo. A música tornava familiares as palavras incógnitas. Parecia o fado para a alma, mas não tinha com ele semelhança alguma. A canção dizia, pelas palavras veladas e a melodia humana, coisas que estão na alma de todos e que ninguém conhece. Ele cantava numa espécie de sonolência, ignorando com o olhar os ouvintes, num pequeno êxtase de rua. (...)” Bernardo Soares."